Erosão hídrica do solo

Publicado em 10 de abril de 2015

Foto: MorgueFile

David Rafael Quintão Rosa: Professor da Univiçosa [Engenharia Ambiental e Engenharia Química], Engenheiro Agrícola e Ambiental, Mestre em Recursos Hídricos e Ambientais. Giselle Silvério dos Santos e Paloma Marques Oliveira de Deus: alunas de Engenharia Ambiental e integrantes do Grupo de Estudos em Engenharia Ambiental da Univiçosa

Erosão hídrica é o tipo de erosão mais importante e preocupante no Brasil, pois desagrega e transporta o material erodido com grande facilidade e rapidez, causando grandes prejuízos não só ambientais, mas também sociais e econômicos. Essa erosão consiste no processo de desagregação, transporte e deposição das partículas do solo. A desagregação é o desprendimento ou ruptura dos grânulos de rocha ou solo, principalmente pelo impacto direto das gotas de chuva, sendo descrita como a primeira fase do processo de erosão.

A segunda fase é o transporte das partículas desagregadas para outro local, devido ao aparecimento do escoamento superficial. A última fase é a deposição do material desagregado e transportado, quando o escoamento superficial não tem mais capacidade de transportar as partículas de solo, causando problemas como a diminuição da capacidade de armazenamento de água de reservatórios, além de potencializar os fenômenos de enchentes.

Algumas formas para combater a erosão hídrica podem ser descritas como: aterros seguidos de plantio de vegetação; aplicação de sistemas de drenagem superficial e profunda; obras de contenção a exemplo os muros de arrimo; aplicação de biomantas em taludes e a utilização de plantios em curvas de nível.

No entanto, práticas de proteção do solo, principalmente a manutenção e recuperação da vegetação nativa de um determinado local, devem ser preferidas.