Tempos depois, a Suíça, já soma mais de 50 mil hectares de hortas urbanas em seu território e possui o conceito de jardinagem comunitária cada vez mais arraigado entre os moradores. Trata-se de um prática que visa auxiliar no processo de qualidade de vida, assim como, qualidade ambiental, ao incentivar a destinação de espaços verdes na cidade.
Foto: MorgueFile
Karine de Almeida Paula: Geógrafa, Mestre em Arquitetura e Urbanismo. Professora dos cursos de Engenharia Ambiental e Gestão Ambiental da Univiçosa
Na cidade europeia de Genebra na Suíça é marcante a presença de hortas urbanas nas residências. Praticamente todas as casas possuem uma horta urbana. A ideia é que cada morador cultive, no próprio jardim, as frutas, verduras e legumes que mais apreciam. No entanto, a ideia do cultivo não se esgota apenas ao consumo familiar. A cultura de troca dos alimentos entre os vizinhos também se mantém na cidade, ampliando assim, as possibilidades de alimentação (saudável) e estimulando a integração social.
Esta prática já existe na cidade, mais precisamente em Les Avanchets há muitos anos, e se mostra como uma herança da Primeira Guerra Mundial. Logo após os conflitos, no século 20, o governo da Suíça entre outros países da Europa concedeu aos trabalhadores alguns loteamentos de terra a fim de terem uma oportunidade de reconstruir suas vidas. A partir daí, teve-se início a cultura da agricultura urbana no país.
Tempos depois, a Suíça, já soma mais de 50 mil hectares de hortas urbanas em seu território e possui o conceito de jardinagem comunitária cada vez mais arraigado entre os moradores. Trata-se de um prática que visa auxiliar no processo de qualidade de vida, assim como, qualidade ambiental, ao incentivar a destinação de espaços verdes na cidade.