Professora do curso de Direito recebe medalha “Desembargador Hélio Costa”

A Medalha “Desembargador Hélio Costa” é conferida a pessoas que prestaram serviços relevantes ao Poder Judiciário no Estado

Publicado em 04 de dezembro de 2017

Professora Sônia Lelis (mãe de Antonieta), a agraciada e a Dra. Dayse Mara, Juíza de Direito de Ponte Nova

A cada 2 anos o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confere a Medalha “Desembargador Hélio Costa” a pessoas que prestaram serviços relevantes ao Poder Judiciário no Estado. A Medalha foi criada pela Resolução 296/1995, o objetivo é estabelecer uma aproximação entre o Poder Judiciário e a sociedade. O patrono da Medalha foi presidente do TJMG na década de 80, e ficou marcado na história da Justiça Mineira pelo empreendedorismo e visão de futuro.

A escolha dos agraciados é feita por uma Comissão presidida pelo Juiz de Direito Diretor do Foro da Comarca; um Promotor da Comarca; um representante local da Ordem dos Advogados de Minas Gerais (OAB/MG); pelo Prefeito e pelo Presidente da Câmara Municipal.

A honraria foi entregue a Professora do curso de Direito da Univiçosa, Maria Antonieta Rigueira Leal Gurgel pela Diretora do Foro de Ponte Nova, Juíza Dayse Mara Silveira Baltazar, diante de juízes, promotores, delegados, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), serventuários da justiça, amigos e familiares. A Univiçosa foi representada na cerimônia pelo Gestor do curso de Direito, Professor Mário Monteiro de Castro Neto.

A Professora Maria Antonieta foi homenageada em razão dos relevantes serviços prestados à Justiça do Estado de Minas Geais. Para o Gestor do Curso de Direito, Professor Mário Monteiro, a parceria que prima pela mediação e pacificação é um grande projeto entre o Tribunal de Justiça e a Univiçosa. “É muito melhor conciliar, ter um mediador do que passar para um processo que desgasta e que tem custo elevado. A medalha é um reconhecimento que o trabalho está sendo bem feito, isso é muito importante e nos deixa muito orgulhosos”.

Em discurso a Professora Maria Antonieta destacou as sensações e alegrias que são únicas na vida. “Ainda que muito tempo se passe e muitas ocasiões de felicidade sejam vivenciadas. Ser agraciada com tão importante honraria é uma delas. Por isso, eu não saberia traduzir fielmente este momento de festa em meu coração. Recebo esta medalha em meu nome, mas compartilho-a, em forma de agradecimentos, com inúmeras pessoas, pois elas me possibilitaram aqui estar nesta noite e estão junto a mim nesta caminhada. Agradeço ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e aos membros da Comissão, pela indicação unânime de meu nome para recebimento desta honraria. Saibam, de público, que muito os admiro! Agradeço à Defensoria Pública e a todos os seus integrantes, Defensores, servidores, estagiários, pela atuação incansável e intransigente em defesa dos vulneráveis e por não se deixarem anestesiar pelo absurdo, por não se conformarem com a truculência e a opressão, por não admitirem o desrespeito aos direitos do ser humano e por não perderem a sensibilidade diante de um mundo tão cruel e indiferente. Esta medalha é de todos nós! Agradeço aos meus colegas de Magistério, aqui representados pelo Professor Mário, meu caríssimo amigo. Somente pela educação é possível transformar a realidade, diminuir desigualdades e emancipar pessoas!!! Como cantou Milton Nascimento, em música que leva meu nome: ‘mas é preciso ter manhã, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre... quem não traz na pele essa marca, possui a estranha mania de ter fé na vida!’ Sigamos em frente! Agradeço a todos os meus familiares e amigos aqui presentes, física e espiritualmente”.

 Professor Mário Monteiro e Professora Maria Antonieta