A atuação do farmacêutico nos hemocentros e serviços de hemoterapia do país é amplamente respaldada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF)
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Alexandre Azevedo Novello: Farmacêutico, Especialista em Toxicologia Aplicada à Vigilância em Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública. Professor do curso de Farmácia da Univiçosa
A atuação do farmacêutico nos hemocentros e serviços de hemoterapia do país é amplamente respaldada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Na semana que se comemora o Dia Nacional do Doador de Sangue, dia 25 de novembro, vale lembrar que o CFF aprovou no ano de 2015 uma resolução (CFF nº 615/2015) que regulamenta a atuação do profissional farmacêutico legalmente habilitado e registrado.
Dentre as atribuições do profissional farmacêutico estão: planejar, coordenar e assessorar diversos setores dos hemocentros, dentre eles o setor de aquisição de insumos e equipamentos, triagem clínica e hematológica; realizar exames imuno-hematológicos, sorológicos e biologia molecular em sangue de doadores; dispensar hemocomponentes e hemoderivados; difundir medidas de saúde preventiva em programas educativos junto à sociedade; avaliar e validar procedimentos e técnicas para assegurar os critérios de qualidade, entre outros.
A Farmacopeia Brasileira, a partir do ano de 2012, inseriu os hemocomponentes, como parte do rol de especialidades farmacêuticas. Portanto, reforça a importância do farmacêutico como profissional gabaritado já que os hemocomponentes têm sido descritos como produtos biológicos quanto medicamentos. Efetivamente, o farmacêutico deve manter-se atualizado e capaz de promover a prática assistencial inerente ao serviço.