Alunos da Fisioterapia participam de palestra sobre a Doença de Guillain-Barré

O objetivo do encontro foi mostrar ao aluno não só o conhecimento científico de uma determinada patologia neurológica e suas repercussões orgânicas, mas, sensibilizá-los sobre a necessidade de uma visão social e humanística que a profissão necessita ter.

Publicado em 15 de junho de 2016

Nesta terça-feira (14), alunos do quinto período do curso de Fisioterapia da Univiçosa participaram de uma palestra sobre a Doença de Guillain-Barré, ministrada por um paciente da Clínica de Fisioterapia da Instituição, uma rica experiência de vida sobre a evolução clínica, psíquica e social. O encontro faz parte da prática da disciplina de Neuropatologia ministrada pela professos e gestora do curso, Sílvia Helena de Morais.

O objetivo do encontro foi mostrar ao aluno não só o conhecimento científico de uma determinada patologia neurológica e suas repercussões orgânicas, mas, sensibilizá-los sobre a necessidade de uma visão social e humanística que a profissão necessita ter, para além da clínica que é o repensar do seu atual lugar social, mais humano e solidário, esclareceu Sílvia Helena.

Através do depoimento sobre a evolução de sua patologia, o paciente, relatou toda a necessidade que teve do apoio da família, dos amigos e sobretudo do fisioterapeuta, com o qual convivia diariamente e sempre o estimulava com um “sorriso no rosto”, palavras de otimismo e encorajamento em direção ao seu objetivo maior, de retomar seus afazeres normais de vida. Falou sobre a preocupação que os acadêmicos deveriam ter para se formarem profissionais sensíveis a esta demanda dos pacientes, com uma postura mais global e ações potencialmente integradoras, longe do olhar apenas curativo da doença.

Os alunos do primeiro período também participaram do evento. “Para tomarem consciência, desde o início da graduação, da grandeza da atuação fisioterápica que tem na Univiçosa. Este espaço para o aprendizado centrado na promoção da saúde, na prevenção e que valoriza as condições sociais e humanas na manifestação dos desequilíbrios orgânicos, uma atenção à saúde centrada no sujeito e de forma integral”, finalizou Sílvia Helena.