Alunos do curso de Fisioterapia realizam práticas em hospitais de Viçosa

As ações fazem parte do cronograma da disciplina “Fisioterapia Aplicada à Terapia Intensiva”, ministrada pela professora Isabel Cristina da Silva.

Publicado em 16 de setembro de 2019

O impacto do imobilismo prolongado na funcionalidade de pacientes críticos tem sido amplamente descrita na literatura. Evidências científicas, a partir de ensaios clínicos aleatorizados e randomizados, passaram a demonstrar os benefícios de programas de mobilidade precoce, pela Fisioterapia, na prevenção e no tratamento da disfunção muscular e na funcionalidade global desses pacientes.

Diante desse contexto, surge, então, a necessidade de se documentar esses benefícios na prática diária do fisioterapeuta por meio de instrumentos factíveis, válidos e confiáveis, a fim de gerar indicadores de qualidade que possam sustentar essas práticas nos serviços. A princípio, foram incorporados instrumentos usados em outras áreas da Fisioterapia, mas diante da necessidade de instrumentos específicos, estão sendo formuladas escalas funcionais direcionadas exclusivamente aos pacientes críticos internados em terapia intensiva e que estão sendo estudadas na disciplina de “Fisioterapia Aplicada à Terapia Intensiva”, ministrada pela professora Isabel Cristina da Silva.

Para melhor compreender a aplicabilidade das escalas, os alunos dessa disciplina estão acompanhando a professora Isabel Cristina em visitas a hospitais da rede pública de Viçosa para aplica-las a pacientes que receberam alta da terapia intensiva, a fim de se identificar os comprometimentos em sua funcionalidade, comparando os achados com as condições pré-internação e, então, quantificar as perdas relacionando-as ao período de internação.

Essa oportunidade de integrar o conhecimento de sala de aula à prática Clínica de  Fisioterapeuta é uma oportunidade que antecipa o contato do aluno com o paciente, facilitando o momento futuro em que o aluno se tornará estagiário e, logo após, profissional capacitado para atuar na terapia intensiva, cuidando de forma mais adequado de seus pacientes e facilitando a recuperação destes.