GESEN promove minicurso de Investigação do Óbito Materno, Fetal e Infantil

O minicurso foi ministrado pelo enfermeiro Alessandro Custódio Dias, ex-aluno da Instituição, aos acadêmicos do curso de Enfermagem

Publicado em 12 de setembro de 2016

Nesta sexta-feira (9) o Grupo de Estudos em Saúde e Enfermagem – GESEN: Linha Saúde da Criança e do Adolescente, promoveu o minicurso de Investigação do Óbito Materno, Fetal e Infantil na Unidade 1 da Univiçosa. O evento foi organizado pela professora Eliangela Saraiva Oliveira Pinto.

O minicurso foi ministrado pelo enfermeiro Alessandro Custódio Dias, ex-aluno da Instituição, aos acadêmicos do curso de Enfermagem. Teve como objetivos apresentar e discutir aspectos gerais da vigilância dos óbitos, entre eles investigação, metas preventivas e corretivas, além de apresentar a atuação do Comitê de Prevenção de Óbito Materno, Fetal e Infantil (CPOMFI) na investigação de óbitos, na análise e discussão de casos.

A atividade foi dividida em dois momentos: teórico e prático. Inicialmente apresentou e discutiu conceitos, características e técnicas sobre a vigilância do óbito, mortalidade fetal, infantil e materna e atuação dos comitês de prevenção de óbitos.

No momento prático, os alunos conheceram e aprenderam a utilizar os instrumentos de investigação conforme diferentes instâncias e por meio da dinâmica de discussão de casos, levantaram as possíveis falhas na assistência e definiram as recomendações que poderiam ser desenvolvidas para contribuir com a evitabilidade do evento.

“Foi ótimo participar do minicurso, pois tive a oportunidade de adquirir um vasto conhecimento de como é realizada a investigação de óbitos infantis e sem dúvida foi importante para aprimorar meus conhecimentos”, relatou a acadêmica Natália Monteiro. Já para a aluna Michelle Carolina o minicurso contribuiu com o entendimento e motivou para futuramente trabalhar com estas ações.

A professora Eliangela Saraiva considerou o evento como importante para os futuros profissionais.  “A redução do número de óbitos infantis ainda representa um desafio para o sistema de saúde brasileira, principalmente porque grande parte destes óbitos são considerados como evitáveis, por isso a necessidade de se investigar e melhorar as ações de saúde prioritárias a este público”.