Ética da convivência

Publicado em 30 de março de 2016

Foto: MorgueFile

Cristiano Luiz Gomide Cabral. Professor de Ética Empresarial dos cursos de Processos Gerenciais e Administração da Univiçosa.

Outro dia, ministrando aula para meus alunos do curso de Gestão de Empresas (Processos Gerencias) da Univiçosa, conversamos sobre a relação moral-ética-direito. Na reflexão sobre o tema expressei que quanto menor a educação de um povo, maior é a necessidade de leis para assegurar a ordem e a boa convivência.

Como exemplo, falei de um país fictício onde o povo é tão mal-educado que foi preciso criar uma lei garantindo que idosos, gestantes e portadores de necessidades especiais tivessem lugares reservados no transporte público. Ter a necessidade de uma lei para isso, por si só, já é um absurdo. Afronta maior é constatar que, mesmo com a lei, esse “direito” dos idosos, gestantes e pessoas com deficiência não é respeitado. Qual o nível de educação desse povo? Qual é o nível dos gestores públicos que esse povo elege?

A mudança é necessária. Queremos políticos que se preocupem com o povo em questões essenciais como Segurança, Saúde e Educação, dentre outras necessidades básicas. Porém, a mudança deve começar pelo povo, com cada um de nós.

Não preciso de lei para ceder lugar a um idoso, gestante ou portador de necessidades especiais. Não preciso de lei para não votar em ficha suja. Bom, esta é apenas minha opinião.